Ao passo do verbo, que vem marchando. Apontando o fim do mundo. Para um mote que vêm puxando a imaginação pela toa, deixando a razão à esmo. Sobre versos , e sobre acordes que viajam nas costas do vento. Da menção dessas todas, reunidas na mesura desta távola que reunem as partes de um todo, montando fantasia de peças e fados, da pura ilusão e de contos de fadas. Reside um eu que se faz de mundo e que no fim das contas, implode. Uno em verso.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Tempos Modernos
Somos isso ai, uma desgraça,
Pequena história, de um longo tempo atrás...
Começando com tendências, tendenciados.
Numa grande reciclagem, de erros sem fim.
Oh, não é meu sangue ali no sol?
Que me pintou, sobre os milênios, até aqui?
O que me trouxe, nas avenidas, despedaçadas,
Ás quatro horas, da encruzilhada
De pensamentos neandertais?
Oh, sangue... Me d-d-d-deixe ir...
Pra viver lá sobre as horas, sem o porquê
Dos segundos... Rolando pelos dias,
Galgando no instantâneo, na maré
Feita de casos, de bardo em carochinha.
Pra passear nos moralismos, oh que tarde de sol!
Vagando em meio de padrõ-ões,
Velando mil promessas...
Medido por gramática,
Aonde eu vou?
Be-be-beirar na ignorância,
Regrado por grandões,
Em termo mais enfático,
Viver em senso dos iguais.
Perda de Tempo.
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2 comentários:
Woa! Passando pra deixar um abraço! E não esqueci da promessa ein! Espero um dia estar com um de seus livros em minhas mãos. Abraço!
boa!
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