Ao passo do verbo, que vem marchando. Apontando o fim do mundo. Para um mote que vêm puxando a imaginação pela toa, deixando a razão à esmo. Sobre versos , e sobre acordes que viajam nas costas do vento. Da menção dessas todas, reunidas na mesura desta távola que reunem as partes de um todo, montando fantasia de peças e fados, da pura ilusão e de contos de fadas. Reside um eu que se faz de mundo e que no fim das contas, implode. Uno em verso.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Procurando o Sol
É meu caro, fui eu quem inventou o Português.
Quem o trouxe lá das pampas das galáxias,
Pra ser curtido ao leite, a Via láctea.
Em meio aos gritos do Ipiranga à pobre Dalva.
Quem fez da estrada de palavras um boreal, um céu poente.
Que instaurou o universo em um instante.
Pra se cruzar em rios, em afluentes,
Desaguado em meio ao mote. Em meio ao verbo...
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