Ao passo do verbo, que vem marchando. Apontando o fim do mundo. Para um mote que vêm puxando a imaginação pela toa, deixando a razão à esmo. Sobre versos , e sobre acordes que viajam nas costas do vento. Da menção dessas todas, reunidas na mesura desta távola que reunem as partes de um todo, montando fantasia de peças e fados, da pura ilusão e de contos de fadas. Reside um eu que se faz de mundo e que no fim das contas, implode. Uno em verso.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
Polaroid.
.
O dia apagou-se ao meu rastro,
Como se por luz me perdesse em foco,
E ainda que me deixasse em partes,
Não me tem por baliza...
Discorre fora de grau e do campo.
Rouba-me os cílios, induz os passos.
Montando errado o agora em terceira pessoa,
Escondendo traços sob jargões, enganado
Demais em meandros de interlocuções...
Catódico em versões, populismo bíblico.
Meu quebra-cabeça de prismas,
Quebra a razão sobre cores
E faz da alma, espectro.
Que pelas minhas atitudes
A verdade esteja em foto
E minha real face, em negativo.
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