quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Corpo Fechado.

Costumava estar por trás do vento. Nas costas de uma mão cega que descreve o muro do infinito que recai sobre si. Confiando segredos no sol enquanto me visto de lua. —Pois, se por estrela, me digas onde anda e te direis quem és—Propínquo de treva a quem me cobre em rigor.


Ditames puxam segredos ao meu cunho, como se a perversidade escorresse pelos poros das fraquezas, brindando cálices de pensamentos escuros que enrubescem a humanidade. Instintos persuadem a menina dos olhos,que, ultrajada, rasga com suas garras de vinil a eloqüência.—Perco-me no vermelho de uma vereda que acelera.


Instauro o pólo repelente, imanto a tez, guio os fios que concordam as estruturas deste fantoche, ao controle dos fios dados as Moiras (que tem por crença o corpo ermo da mortalidade que me faz navegar no destino, quando é este que navega em mim) que cortam o laço de ventríloquo que me falseiam. —Um fio prata que reflete as projeções, o castelo de escol que se arremete sobre o ego e me mantém erguido.


Guardado na mala do ator, embalado e trancafiado justamente na bagagem. Findo-me inatingível! Fechado entre trincheiras que se afundam os sentimentos, onde as armadilhas fecham criadas pela fé. Driblando a zaga dos escudos, escrevendo-me erros. –Fechando o verbo. —Aos sinônimos que se perdem ao conceito, que denotam, só pra sussurrar a silhueta...


Confundem-me os eixos na superstição: Seria, pois, por leigo que me advenho em afirmar as miragens, quando se por esta, prelude o deserto.Eu.


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