quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Gioconda.





É aquela que passa,
Pinta-se em tarde.
É quadro sem moldura
Que foge das cores ao passado.

Se por mistério expressa
A guerra do tomo em excelso
Por gestos e silêncio. É por conter-se
Nas flores e cachos do dia, que por fim se destoa.

É divisível por realidade,
Contorna a tez em preferência.
Mora no castelo em projeção,
Bem em meio dos contos cingidos por Segrel.

Condessa de conforto,
É arte maquiada por nome falso
Em meio ao Cadafalso.
—Meretriz! Se vende em Monalisa.

Um comentário:

Maria Ligia Ueno disse...

lindo... o melhor que você já fez, amor